O uso da segmentação de anúncios políticos nas campanhas digitais eleitorais e o risco de manipulação do pleito
Inglês
Palavras-chave:
Câmara de eco, Campanha eleitoral patrocinada, Direito, Fake News, Mídias SociaisResumo
Neste artigo refletimos acerca das dimensões jurídicas, políticas e éticas referentes ao uso da segmentação e disseminação orgânica de mensagens políticas online patrocinadas durante o pleito eleitoral e o risco de manipulação do pleito e como o ecossistema das redes sociais tornou-se um ambiente fértil para a disseminação de teorias da conspiração, desinformação, discurso de ódio e de ataque a Democracias. Empresas como o Twitter e a Meta, mediante suas plataformas, têm apresentado uma complexidade crescente na prestação de seus serviços, o que tem repercutido em um aumento da diversidade de estudos sobre o tema. Em paralelo, a sociedade moderna tem se caracterizado pela teoria dos sistemas sociais, sobretudo por sua especialização funcional. A verdade é tema da ciência; o poder, da política; a validade, do direito; a informação, dos meios de comunicação de massa; e os valores, da ética. Para tanto, utilizamos o método dialético no presente estudo, a partir dos pressupostos teóricos da Análise do Discurso, considerando seu campo interdisciplinar, com o intuito de analisar os efeitos da propaganda política segmentada na Internet e dos dispositivos conectados na disseminação de informações virais online, no aumento da desinformação e polarização política e nos casos de abuso econômico durante as eleições, de modo a verificar sua repercussão e impacto no domínio jurídico.
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