INCLUSÃO DIGITAL:
UM PASSO RUMO À JUSTIÇA ALGORÍTMICA
Palavras-chave:
Política Nacional de Educação Digital, Equidade de Gênero, Tecnologia de Informação e Comunicação, Viés algorítmicoResumo
Este artigo visa analisar a extensão da relação entre inclusão digital e justiça algorítmica, bem como o papel dessa inclusão na promoção de equipes diversificadas que contribuam para o desenvolvimento de algoritmos menos enviesados. Utilizando o método dedutivo, realiza-se uma revisão bibliográfica e documental exploratória. O estudo inicia-se com a análise da legislação, focando nas recentes alterações na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que agora incorpora a educação digital desde a educação básica, além de examinar a instituição da Política Nacional de Educação Digital. Segue-se uma investigação sobre a importância e os impactos da inclusão digital, sua relação com a justiça algorítmica, e a persistência do baixo número de mulheres na ciência, bem como os efeitos decorrentes dessa disparidade. O texto avança para explorar a complexidade da justiça algorítmica e os desafios interdisciplinares que ela apresenta, destacando a importância de equipes diversificadas no desenvolvimento de algoritmos justos e equitativos. Conclui-se que as recentes políticas públicas em educação digital representam um passo inicial em direção à consecução da justiça algorítmica, embora seu sucesso dependa da efetiva implementação dessas políticas e da mitigação das desigualdades sociais.
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