Drex – (Des)Necessidade de uma moeda brasileira oficial em formato digital
DOI:
https://doi.org/10.63451/dti.v1i20.227Palavras-chave:
Ativos Digitais, Criptoativos, DrexResumo
O presente estudo faz uma análise acerca do Drex, sigla designativa de moeda brasileira oficial em formato digital, em vias de construção pelo BACEN (Banco Central do Brasil). O artigo realiza uma abordagem sobre ativos digitais denominados Criptoativos, traçando um paralelo com vistas a identificar vantagens e desvantagens em se criar uma CBDC (sigla designativa de moeda oficial em formato digital emitida e garantida por Banco Central de um país soberano), entre as quais inclui-se o vindouro Drex. A metodologia de pesquisa utilizada é a lógico-dedutiva, cujo procedimento de observação possui caráter exploratório e descritivo, consistindo em análise documental e de mídia audiovisual do acervo do BACEN (Banco Central do Brasil), disponibilizada em seu sítio virtual na rede mundial de computadores, bem como de artigos científicos acerca do tema. Após perpassar o tema e suas nuances, conclui-se que a criação do Drex, que tem dentre uma de suas pretensões oportunizar novas modalidades de negócios, possui potencial de atingi-la. Contudo, há dúvidas se uma outra pretensão será alcançada, qual seja, atrair investidores de Criptoativos, em razão de estes, em sua grande maioria, buscarem anonimização, o que não ocorrerá com o Drex, a ser operacionalizado por órgão estatal, especificamente autarquia de natureza especial denominada Bacen, que se incumbirá da emissão e garantia da moeda oficial brasileira em formato digital, bem como do registro de usuários/operadores financeiros e operações realizadas.
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